sexta-feira, 13 de julho de 2007

Gilberto Gil - MTV Unplugged

GILBERTO GIL

Inesquecivel Jesse - Musicas Latinas

Inesquecivel Jessé - Voa Liberdade

Inesquecivel Jessé - Porto Solidão - Show Eterno Menino




SAUDADES !!!

Explode coração maria Bethania



Dois dos maiores cantores e intérpretes da MPB.

Maria Bethania - O quereres - Show Maria - 1988

APAIXONADA POR MANU ESTOU



APAIXONADA POR MANUZINHA ESTOU !!! NOEMIA HIME


Apaixonado
Aline Barros

Composição: Aline Barros e Kléber Lucas

"O meu amado é meu, e eu sou dele..."

Você mudou meu jeito de pensar,
Você mudou meu jeito de agir
Me deu sentido,
Você está comigo vinte e quatro horas
E ainda assim é muito pouco,

Você plantou em mim
A semente da eternidade,
Pra te adorar
Apaixonada...
Apaixonada...
Apaixonado por você,
MANUZINHA estou

Você morreu por mim naquela cruz,
Sua vergonha foi em meu favor
E hoje vivo pro meu senhor e Cristo,
E vinte e quatro horas
E ainda assim é muito pouco,

Você plantou em mim
A semente da eternidade,
Pra te adorar
Apaixonada...
Apaixonada...
Apaixonada por você,
MANUZINHA estou


Você mudou o meu caminho
E hoje te encontrei
E eu não vivo mais sozinho
Mais vinte e quatro horas
E ainda assim é muito pouco

Você plantou em mim
A semente da eternidade,
Pra te adorar
Apaixonada...
Apaixonado...
Apaixonada por você,
MANUZINHA estou

quinta-feira, 12 de julho de 2007

OUTRA VEZ / ISOLDA



CANTANDO: ISOLDA

ISOLDA / BIOGRAFIA

Cheguei nesse planeta no dia 9 de janeiro, nos idos dos anos 50, na cidade de São Paulo, capricorniana com ascendente em libra, apaixonada por tudo que fosse arte: música, poesia, teatro, literatura, cinema etc. Sempre imaginei que seria jornalista, mas pelo visto, a vida já tinha inventado uma outra história pra mim. Só tive um irmão, que também sonhava com a arte. Queria ser cantor. Acho que não era uma simples coincidência, já que venho de uma família de músicos, por parte de minha mãe. Meu bisavô era maestro, compositor, meu avô também e minha mãe, só não seguiu sua vocação musical porque minha avó não aprovava, de maneira alguma, essa aptidão feminina nos anos 40. Então, por motivos alheios a sua vontade, como diria ela, mamãe acabou se tornando apenas uma incentivadora da arte que meu irmão e eu começamos a fazer desde crianças, quando nossa brincadeira preferida era criar histórias e músicas, para o nosso teatrinho de bonecos.

No decorrer da nossa adolescência, começaram a aparecer os festivais de música, espalhados pelo interior de São Paulo, Minas, Rio e outros mais. Participamos de muitos, perdemos alguns, mas ganhamos vários. Um número suficiente para a gente acreditar que aquele era o nosso caminho. Meu irmão, Milton Carlos, foi convidado a gravar e a partir do seu disco, outros cantores começaram a nos pedir músicas.

Além de festivais, além das músicas, nós fazíamos vocais em estúdios e foi num desses trabalhos que tivemos a oportunidade de enviar uma canção nossa para Roberto Carlos. Algum tempo depois, para nossa surpresa, encontramos no jornal os títulos das músicas que fariam parte do disco do Roberto para aquele ano e entre elas estava lá: “Amigos, amigos” - de Isolda e Milton Carlos. Acredito que tenha sido essa a mola mestra para toda uma carreira, o motivo maior para que levássemos muito mais a sério nossa vida profissional.

Depois dessa, vieram outras, sempre festejadas com a mesma alegria, enquanto outros cantores gravavam nossas composições também. Formávamos uma boa dupla. Meu melhor amigo, por coincidência, era também meu irmão e a gente fazia músicas com o coração, com vontade, unicamente por amor e elas nos retribuíam com a mesma intensidade.

Foram muitas viagens, muitas comemorações, gravações e shows, até a madrugada em que cheguei em casa e fiquei sabendo do acidente que meu irmão havia sofrido. Ele tinha nos deixado, embora pra mim ainda pareça apenas uma viagem demorada, como tantas outras que ele fazia, e que um dia vai estar de volta, como sempre voltava pra casa.

Acho que minha vida se divide em antes e depois desse dia. Pensei em voltar a estudar, em tomar outro rumo, mas no meio dessa tempestade encontrei vários amigos que me abrigaram, emocionalmente, e mesmo sem perceber continuei fazendo sozinha, o que sempre fiz desde menina. Brincar de fazer músicas. Desse momento em diante, sem mais o meu amigo para brincar comigo.

Foi assim que fiz, numa madrugada, uma música desprovida de qualquer ambição futura, uma confidência sincera: “Outra vez”. Gravei essa canção numa fita entre outras e entreguei para Roberto Carlos.

“Outra vez”, é uma canção que nunca mais me abandonou. Ela já fez parte de trilhas para novelas, foi gravada pela maioria dos nossos intérpretes, instrumentada ou cantada nas mais diferentes interpretações e arranjos, ganhou muitos prêmios, inclusive o de música do ano e eu sei que sempre vai me acompanhar.

Tive, tenho e sei que terei, muitos outros parceiros musicais ao longo da minha vida. Continuei a fazer canções sozinha ou acompanhada, gravadas por pessoas que sempre admirei, conseguindo sucessos sempre inesperados e agradecendo aos meus anjos da guarda por cada um deles.

Deixando de lado as decepções, que esqueço até sem querer e que na sua maioria sempre vêm do lado que não é o artístico, só posso concluir que tudo deu muito mais certo do que a gente esperava, o que me faz acreditar que a realidade é muito melhor do que o sonho.

Hoje, ainda moro em São Paulo, continuo compondo, escrevendo, brincando, com as tantas formas de arte que sempre amei, realizei mais um sonho - de gravar minhas próprias canções, da maneira que sempre quis - . Ainda tenho comigo os mesmos antigos amigos e a cada dia encontro mais um, que identifico pela sensibilidade, pela mesma vontade de brincar, que as pessoas chamam de arte.

eXeCuTeR Roadtrip Europe - Rome, Italy - El Coliseo Romano



O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão do latim Coliseum, devido ao colosso de Nero, que ficava perto a edifícação. É uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico, era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, entre estes e feras ou mesmo combates navais, inseridos no vasto movimento propagandístico romano, concedia uma especial relevância às características essenciais da cultura romana, dos valores morais greco-romanos instituídos e do verdadeiro “tesouro” composto pelas lendas e mitos desta civilização.

Antigamente o Coliseu era "inundado" para treinos de batalhas navais; pois a arena dispunha de um excelente sistema de drenagem, a ponto de quando o sistema estava fechado , devido ao acúmulo de água da chuva, era possível até praticar batalhas navais no interior do Coliseu! Daí podemos avaliar o grande conhecimento em arquitetura que os romanos possuíam.

Assim, sob a influência dos modelos apresentados, a forma de ver o mundo e de, basicamente, ser das pessoas que compunham o Império alteram-se. O Coliseu era portanto, e sobretudo, um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII "De temporibus liber", "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e acabará o mundo". Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.

A construção do Coliseu, nome geralmente dado ao anfiteatro flaviano entre o Palatino e o Célio, foi iniciado por Vespasiano, no ano 70 da nossa Era, e finalizado pelo seu filho, Domiciano. O edifício será inaugurado por Tito, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de quarenta e cinco mil espectadores, constando com três andares. Aquando do reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, é ampliado com um quarto andar, podendo suster agora cerca de noventa mil espectadores. A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.

O Coliseu, como não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta substrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Tal como foi referido anteriormente, possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao facto de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.

Os assentos são em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, sector destinado à classe média; e os portici, ou pórticos, construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. A tribuna imperial ou pulvinar encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espectáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passadmalpagaeira superior de madeira, para o caso de algum acidente. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.


O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da urbe romana até ao período do imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído. Hoje em dia o Coliseu é associado aos martírios de cristãos. Mas essa tese só surgiu na literatura do século XV (na realidade a morte dos martíres foi em prisões). Apesar de, muito provavelmente, o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o papa Bento XIV consagrou-o, no século XVII, marirtólíssimo à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.

Em 7 de julho de 2007 é considerada umas das "Sete maravilhas do mundo moderno".

Yesterday Charles Aznavour

IMAGENS DE VENEZA


Que C'est Triste Venise / Musica de Charles Aznavou e Patricia Kass.

CHARLES AZNAVOUR - BIOGRAFIA


Filho de refugiados armênios que fugiram do Genocídio perpetrado pelos Turcos em 1915, CHARLES AZNAVOUR nasceu em Paris em maio de 1924. Seu pai Michá Aznavourian, Armênio nascido na Geórgia, país fronteiriço da Armênia, era filho do cozinheiro do Czar Nicolau II e sua mãe Knar era filha de comerciante residente na Turquia.

Michá, antigo barítono e Knar, comediante, criam os dois filhos, Charles e Aída, numa atmosfera de música e teatro.

Em 1933, Charles entra numa escola de Arte Dramática, e logo em seguida consegue pequenos papéis no teatro e no cinema.

Assim que a França entra na Segunda Guerra Mundial em 1939, Michá se alista como voluntário. A França sendo derrotada, ele volta para casa e ajuda sobremaneira a Resistência Francesa (o maquis).

Charles, por seu turno, trabalha duro para poder despontar, mas é preciso esperar uns quinze anos para saborear o gosto do triunfo. Com efeito, em 1957, o seu nome aparece pela primeira vez no topo do cartaz do Olímpia. A seguir, empreende uma "tournée" ao estrangeiro e em todos os países é acolhido com entusiasmo.

Paralelamente, trabalha em vários filmes de sucesso.

A maioria dos grandes artistas precisaram de empurrãozinho para poder se sobressair e Charles Aznavour nunca negou que este empurrãozinho veio de Edith Piaf.

Charles Aznavour compôs e gravou inúmeras canções assim como:

La Bohême

Que c'est triste Venise

La Mamma

Ils sont tombés

Avec

Comme ils disent etc… etc…

Charles Aznavour atinge o ápice da sua consagração na década de 80, sendo aclamado em todas as partes do mundo: Estados Unidos, Europa, Amériica Latina, África, URSS, Grécia, Turquia, Líbano etc... Porém, com a aparição da canção "Ils sont tombes", ele é proibido de pisar na Turquia e suas canções impedidas de serem interpretadas, pois o Governo Turco não reconhece o Genocídio e o renega.

Em 1988 um terrível tremor de terra assola a Armênia (50.000 mortos). Imediatamente, Charles Aznavour entra de corpo e alma num projeto de ajuda aos necessitados, cria a Fundação "Aznavour para a Armênia", que se encarrega de angariar fundos e enviar roupas e alimentos para os sinistrados. A seguir, conjuntamente com o afamado diretor de cinema Henri Verneuil (Achot Malakian), produz uma curta metragem que reúne mais de noventa artistas do mundo inteiro. Este curta metragem denomina-se "Para ti Armênia" e se vende a mais de um milhão de exemplares.

Considerado um grande benemérito é nomeado Embaixador permanente na Armênia pela UNESCO.

Por fim, é agraciado com o título de "Oficial da Legião de Honra" conferido pelo Presidente da República da França, Jacques Chirac.

Faz cinqüenta anos que Charles Aznavour é considerado como o Grão-Mestre da canção francesa. É um artista completo, consagrado comediante, exímio compositor e ainda, pintor nas horas vagas.

Acaba de participar do filme "ARARAT" do diretor Atom Egoyan.

charles aznavour - ave maria.

CHARLES AZNAVOUR- Les Bons Moments .

ESTRANGEIRISMO

A França é sempre apontada como um país que busca acima de tudo preservar sua identidade cultural, traduzindo tudo em todas as instâncias, mesmo numa área em que há grande predomínio anglônico, como a informática. Se você estiver pedido na França e não dominar a língua nativa, você pode até pedir informações em inglês, que muitos franceses irão entender, mas lhe responderão em francês, o que fazem muito bem.

Os norte-americanos por outro lado, preferem refilmar um filme a legendá-lo, e geralmente o dublam em seu próprio idioma.

Como fica essa questão com o tráfego globalizado de informações? Em alguns pontos mais comerciais de São Paulo a "poluição" do estrangeirismo chega a ser agressiva, a pizza Delivery, o hotdog, o "serl-service" etc.
O metrô quando chegam às estações, falam português e, em seguida o inglês - porque?

Ao meu ver, o deslumbramento e submissão pelos conceitos e modismos estrangeirismos deve ser combatido, na mesma medida do aculturamente causado pela perda de camadas de nossa complexa língua, que tende a ser exercida com menos desenvoltura, ou desviando-se de sua forma "culta".

Eles que aprendam o português, o francês, o italiano. Quando eles dizem "bom dia " em portugues os brasileiros aplaudem.................................

Implicante - Ana Carolina

ANA CAROLINA - Gente Humilde


ANA CAROLINA / DESABAFO

quarta-feira, 11 de julho de 2007

BIOGRAFIA DE ANA CAROLINA

Ana Carolina

9/9/1974

Biografia
Nascida em Juiz de Fora, a cantora, compositora, arranjadora, violonista e percussionista Ana Carolina começou cantando nos bares de sua cidade e teve seus primeiros espetáculos produzidos pela atriz e cantora Zezé Motta.

Sua voz de timbre grave chamou a atenção de Luciana de Moraes, filha de Vinicius, que resolveu apostar em sua carreira. Assim, em 1999, Ana lançou seu primeiro álbum, "Ana Carolina", que teve como destaques a música "Garganta" (feita para ela pelo compositor Totonho Villeroy) e as recriações muito pessoais (entre o tango e o blues) de "Retrato em Branco e Preto" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Alguém Me Disse" (de Evaldo Gouvêia e Jair Amorim).

Em 2003, Ana Carolina lança seu terceiro CD, "Estampado". Com esse trabalho a cantora obtém reconhecimento da crítica e aprovação do público. No mesmo ano é lançado o DVD “Estampado”, um misto de filme-documento e musical.Além do show no Largo da Carioca, o DVD também apresenta performances de voz e violão da artista.

Em 2005, Ana Carolina lança “Ana & Jorge”, o álbum que registra um show que a cantora fez em parceria com Seu Jorge em agosto de 2005, em São Paulo.

ANA CAROLINA / PRA TERMINAR

Ana Carolina & Alcione - NEM MORTA

OUTRA VEZ / ISOLDA



Outra Vez
Isolda

Composição: Isolda

Você foi o maior dos meus casos
De todos os abraços o que eu nunca esqueci
Você foi dos amores que eu tive
O mais complicado e o mais simples pra mim.
Você foi o melhor dos meus erros
A mais estranha história que alguém já escreveu
E é por essas e outras que a minha saudade
Faz lembrar de tudo outra vez.
Você foi a mentira sincera
Brincadeira mais séria que me aconteceu
Você foi o caso mais antigo
O amor mais amigo que me apareceu
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.
Esqueci de tentar te esquecer
Resolvi te querer por querer
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
Sem nada perder.
Você foi toda a felicidade
Você foi a maldade que só me fez bem
Você foi o melhor dos meus planos
E o pior dos enganos que eu pude fazer
Das lembranças que eu trago na vida
Você é a saudade que eu gosto de ter
Só assim sinto você bem perto de mim outra vez.

É ISSO AÍ / ANA CAROLINA

CHARLES AZNAVOUR / LA BOHEME

SHE / CHARLES AZNAVOIR

terça-feira, 10 de julho de 2007

LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO



"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

(Luiz Fernando Veríssimo)

DRUMMOND


Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Chope com amigos
Viver sem inimigos
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Pôr-do-Sol
Uma festa
Ter um ombro sempre amigo
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Ouvir a chuva no telhado
Vinho
E muito carinho meu.

(Drummond)

HORAS DE SAUDADE / CASTRO ALVES

Castro Alves

Horas de saudade


Tudo vem me lembrar que tu fugiste,
Tudo que me rodeia de ti fala.
Inda a almofada, em que pousaste a fronte
O teu perfume predileto exala


No piano saudoso, à tua espera,
Dormem sono de morte as harmonias.
E a valsa entreaberta mostra a frase
A doce frase qu'inda há pouco lias.


As horas passam longas, sonolentas...
Desce a tarde no carro vaporoso...
D'Ave-Maria o sino, que soluça,
É por ti que soluça mais queixoso.


E não Vens te sentar perto, bem perto
Nem derramas ao vento da tardinha,
A caçoula de notas rutilantes
Que tua alma entornava sobre a minha.


E, quando uma tristeza irresistível
Mais fundo cava-me um abismo n'alma,
Como a harpa de Davi teu riso santo
Meu acerbo sofrer já não acalma.


É que tudo me lembra que fugiste.
Tudo que me rodeia de ti fala...
Como o cristal da essência do oriente
Mesmo vazio a sândalo trescala.


No ramo curvo o ninho abandonado
Relembra o pipilar do passarinho.
Foi-se a festa de amores e de afagos...
Eras — ave do céu... minh'alma — o ninho!


Por onde trilhas — um perfume expande-se.
Há ritmo e cadência no teu passo!
És como a estrela, que transpondo as sombras,
Deixa um rastro de luz no azul do espaço ...


E teu rastro de amor guarda minh'alma,
Estrela que fugiste aos meus anelos!
Que levaste-me a vida entrelaçada
Na sombra sideral de teus cabelos! ...

AQUELA MÃO / CASTRO ALVES


Castro Alves

Aquela mão

Pálidos versos a um primor divino


ERA U'A MÃO de luxo... Era um brinquedo!...
Mas tão bonita que metera medo,
Se não fosse, meu Deus! tão meiga e franca!
Mão p'ra se encher de gemas e brilhantes,
De suspiros, de anelos palpitantes...
Mas p'ra estalar as jóias e os amantes...
Aquela mão tão branca!


Era u'a mão fidalga... exígua, escassa!
Mão de Duquesa! Era u'a mão de raça
De sangue azul, em veios de Carrara!
Alva, tão alva que vencia a idéia
Das neblinas, dos gelos e da garça!...
Amassada no leite de Amaltéia
Aquela mão tão rara!


Tinha um gesto de musa! — Mão que voa,
Que do piano na ideal lagoa,
As asas banha em rapidez não vista!...
Como a andorinha que se arroja à toa,
Cruzando em beijos a extensão das teclas!
Acendendo no seio a luz dos Eclas...
Aquela mão de artista!


Mão de criança! Era u'a mão de arminhos,
Tendo essas covas, esses alvos ninhos,
De aves que a terra desconhece ainda!
Lembrando as conchas dos parcéis marinhos,
A polpa branca dos nascentes lírios...
Covas... porque se enterram mil delírios
Naquela mão tão linda!


No teatro, uma noite, casta, esquiva,
Na luva de pelica a mão cativa,
Recordava um eclipse de lua...
Mas um momento após, deixando o guante,
Vi salvar-se da espuma, rutilante,
Como Vênus despida e palpitante,
Aquela mão tão nua!


Era uma régia mão! Que largas vezes
Sonhei torneios, morriões, arneses,
Bravos ginetes de nevada crina,
Justas feridas entre mil reveses,
Da média idade a sanguinosa palma...
Só p'ra o louro atirar... e a lança e a alma...
Aquela mão tão fina!


Uma noite sonhei que, em minha vida,
Deus acendia a estrela prometida,
Que leva os Reis ao trilho da ventura;
Mus, quando, ao longo da poenta estrada,
O suor me escorria d'amargura...
Passava em meus cabelos perfumada
Aquela mão tão pura!


Era u'a mão que iluminara um cetro...
Mão que ensinava d’harmonia o metro
As esferas de luz que o dia encobres...
Tão santa que uma pérola indiscreta
Talvez toldasse esta nudez tão nobre...
Vazia Era a riqueza do Poeta Aquela mão tão pobre!


Era u'a mão que provocava o roubo!
Era u'a mio para conter o globo!
Tinha a luz que arrebata, a luz que encanta!
Fôra o gênio de Sócrates o Grego!
Domara em Roma os cônsules e o lobo?
Mão que em trevas buscara Homero cego
Aquela mão tão santa!

Fados contrários / CASTRO ALVES








Castro Alves

Fados contrários

A José Jorge.

NUM ÁLBUM


DIZ À FLOR a borboleta:
"Vamos, irmã, tudo é luz!
Há muito prisma doirado
Que pelos ares transluz...
Tuas pétalas são asas...
Das nuvens nas tênues gazas,
D'aurora nos seios nus
Tens um ninho entre perfumes...
Vamos boiar, entre lumes
Desses páramos azúis".


A linda filha dos ares,
Responde a silvestre flor:
"Eu amo o gemer das auras
E o beijo do beija-flor...
Se és do céu a violeta,
Sigo um destino menor.
Buscas o céu — eu a alfombra,
Queres a luz — quero a sombra,
Pedes glória — eu peço amor.

FERNANDO PESSOA

"O artista como artista sente menos do que os outros homens porque produz ao mesmo tempo que sente, e nesse caso há uma dualidade de espírito incompatível com o estar entregue a um sentimento."
Fernando Pessoa

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ana Carolina - Rosas



Djavan - Oceano


Chico Buarque e Djavan / SAMBA DO GRANDE AMOR E A ROSA



"Samba do grande amor" e "A Rosa" do Dvd "Meu Caro Amigo"

Ate o Fim - Chico Buarque e Ney Matogrosso

CHICO BUARQUE / PARATODOS





chico buarque cantando paratodos com as participações de daniela mercury, gal costa, djavan, dorival cayimmi e tom jobim

Vinicius de Moraes & Toquinho

Tristeza - Toquinho

Carinhoso (Pixinguinha/Braguinha)

Francis Hime - Brasil Lua Cheia

Francis Hime - Choro Incontido

BIOGRAFIA

Paulo Corrêa
Rio de Janeiro/RJ

Paulo é mineiro, de Dona Euzébia, mas carioca por adoção. Aos 54 anos publicou pela CBJE seu primeiro livro - Mensagens em Poesias - inspirado pelo estudo sistemático da Doutrina Espírita. Sua poesia, podemos assim dizer, é um "banho de luz" nos nossos corações.

Chico Buarque / Tom Jobim SABIÁ

NOVA MENSAGEM / PAULO MENDES CORRÊA




Nova mensagem

Viver num mundo que sofre transformações
empíricas numa controvérsia de pensamentos inúteis,
desagradáveis, mundanos, bons, conscientes, audazes,
enfim, que se confrontam para dar continuidade e
progresso em nossas vidas,
deve ser digno de contemplação e análise pela Massa Humana.
Alcançando um ritmo contínuo de vida reta
num plano traçado mentalmente,
pode o homem caminhar firmemente na escolha
de seus ideais atingíveis por sua capacidade
criadora e intelectual,
sobrepujando os ideais mais cobiçados pela
raça humana em sua luta pela sobrevivência.
O homem de um modo geral será molestado e testado
no plano terreno, recebendo informações
indispensáveis à formação de seu caráter e personalidade,
envolvendo seu Ser de um poder maligno ou
benigno ainda inexplicável para maioria das pessoas.
Para reativar o poder mental dentro de um conceito lógico,
coerente e fértil como propagação para outras pessoas,
devemos nos conscientizar da verdade
dentro de um prisma otimista e amoroso.
Simplesmente observar o que está se
passando à nossa volta, não significa
vitória por estarmos conscientes de uma parte da verdade.
O que realmente importa é tentarmos abraçar
o mundo para melhora-lo com nossas idéias avançadas de prosperidade.
Dar a mão a um irmão carente,
que não consegue um lugar ao sol entre os
homens é mais que um dever humanitário.


Como já foi dito, os pensamentos alterados de
cada um muitas vezes tornam-se idéias criativas,
entretanto, devemos unir esses conceitos e
analisarmos minuciosamente os detalhes mais elevados
para absorvermos em nossas mentes a nova verdade.

LIVROS / PAULO MENDES CORRÊA XICO XAVIER


Livros

Benditos sejam aqueles,
Desconhecidos talvez,
Que através dos livros
Vestiram nossa nudez.

A veste do conhecimento,
Da informação correta,
Para uma vida reta.

Reta de esperança,
Cheia de amor,
Repleta de informação,
Com muito calor.

Calor humano,
Tristezas e alegrias,
Lagrimas e sorrisos
E muita fantasia.

Livros sagrados,
Livros de romances,
Livros de ciências.
E livros de poesias.

LIBERDADE / PAULO MENDES CORREA



Liberdade

O pássaro que voa ao longe,
Apreciando a paisagem
Das montanhas verdejantes,
Com seu lindo canto
Ainda que distante,
Enche de alegria
Os humildes habitantes.

E no final da tarde
Recolhe-se em seu ninho,
Dormindo o sono tranqüilo
De um livre passarinho.

Se pudéssemos ser um pássaro
E a liberdade procurar,
Será que encontraríamos
A paz do lado de lá!

Na verdade somos livres
E não conseguimos perceber,
Porque nos fechamos em nós
Sem ver o mundo viver.

Passemos a observar com carinho
O sorriso de uma meiga criança,
Tudo que passa em nosso caminho.
As tranqüilas ondas azuis do mar,
A perfeição da Mãe Natureza
Ou uma linda noite de luar.

ÁGUA / PAULO MENDES CORREA



Água

Líquido precioso,
De inestimável valor,
Transparente, delicioso,
Sem um mínimo ardor.

Suave, macia, sem cheiro,
Matando a sede
Do viajante passageiro.

Água de cachoeira
Mergulhando no rio,
Escorrendo faceira
Por todo caminho.

Água de fonte
Que desce tranqüila
E chega brilhante,
Límpida, radiante.

Água de chuva bendita,
Caída das nuvens carregadas,
Deixando as matas, florestas,
Tudo em festa,
Após longa estiada.

Água de poço artesanal
Guardada pela Mãe Natureza,
Deixando o nordestino do sertão
Perplexo com sua beleza.

Protejamos a Natureza
Com seus rios, lagos e fontes.
E, além dos horizontes,
Os mares com certeza.