No teu silêncio me ouço
Nas tuas sombras me ilumino
No teu olhar, meu calabouço
No teu pulsar me angustio
Tua voz me cala o soneto
Tua brisa expõe-me a ferida
Tua luz, abismo perfeito
Teu riso, escárnio da vida
Impossível de ti não ter
Do teu cálice não beber
Meu vício, dor, meu açoite
De mim tire o que preciso
Em tua loucura, meu siso
Meu dia és tu, bela noite.
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