Quando olhastes bem nos olhos meus
E teu olhar era de adeus, juro que não acreditei
Eu te estranhei, me debrucei Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito, teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta Reclamei baixinho
Dei prá maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço Te adorando pelo avesso
Prá te mostrar que ainda sou tua
Até provar que ainda sou tua.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
ATÁS DA PORTA / Chico Buarque- Francis Hime
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