MÚSICAS, POESIAS, BIOGRAFIAS. INTÉRPRETES, CANTORES, COMPOSITORES. Notícias sobre , shows, CDS, DVDS, etc.
quinta-feira, 8 de março de 2007
terça-feira, 6 de março de 2007
AS SEM-RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo. Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça Eu te amo porque não amoé semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionário e a regulamentos vários. bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante o amor. Carlos Drummond de Andrade |
segunda-feira, 5 de março de 2007
MAR.................................
domingo, 4 de março de 2007
É DOCE MORRER NO MAR (DORIVAL CAYMMI)
É doce morrer no mar
(Dorival Caymmi)
É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar
A noite que ele não veio foi,
Foi de tristeza pra mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi pra mim
É doce...
Saveiro partiu de noite, foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito
Sereia do mar levou.
É doce...
Nas ondas verdes do mar, meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo
No colo de Iemanjá
DENTRO DE MIM MORA UM ANJO
BIOGRAFIA
Sueli Costa nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de Julho de 1943. Criada em Juiz de Fora, MG, a mãe era pianista e os irmãos também se dedicavam à música. Aos 15 anos, aprendeu sozinha a tocar violão, compondo a primeira música três anos depois, Balãozinho, dentro do estilo bossa nova. Em 1964 ingressou na Faculdade de Direito, em Juiz de Fora, e em 1967, depois de vários anos de atividade como compositora, teve uma de suas músicas gravada por Nara Leão, Por exemplo, você (letra de João Medeiros Filho). Em 1968 começou a participar de festivais locais e, em 1969, surgiu a primeira oportunidade no Rio de Janeiro, quando foi convidada por Paulo Afonso Grisolli para musicar, com outros compositores, a peça Alice no país do divino-maravilhoso, apresentada no Teatro Casa Grande. No ano seguinte, participou do V FIC, da TV Globo, Rio de Janeiro, com sua composição Encouraçado (letra de Tite de Lemos), interpretada por Fábio, que obteve o terceiro lugar.
Trabalhando como professora de música em colégios cariocas, continuou compondo, e, em 1971, Maria Bethânia escolheu, para seu show Rosa dos ventos, três musicas suas, com letra de Tite de Lemos: Aldebarã, Assombrações e Sombra amiga. No ano seguinte, Elis Regina gravou em seu LP Ela (Philips), a música Vinte anos blue (com Victor Martins). Em 1974, novamente Maria Bethânia selecionou para seu show Cena muda as musicas A sonhar eu venci mundo (sobre poema de Fernando Pessoa), Conversações com João e Maria, Encouraçado, Demoníaca, Nossa Senhora da Ajuda (sobre poema de Cecília Meireles), Ator de cinema e Açúcar-cândi (letra de Tite de Lemos).
A partir daí, vários cantores procuraram suas composições para gravar, entre eles Ney Matogrosso, Simone, Joanna, Fagner, Fafá de Belém, Alaíde Costa, Ivan Lins e Ithamara Koorax. Em 1975, duas músicas de sua autoria foram incluídas na trilha sonora de novelas da TV Globo: Dentro de mim mora um anjo (com Cacaso), na novela Bravo, e Coração ateu, gravada por Maria Bethânia para a novela Gabriela. No mesmo ano, foi lançado pela Odeon seu primeiro LP como cantora, Sueli Costa, incluindo diversas composições suas. Em 1976, inaugurando fecunda parceria, compôs com Abel Silva a canção Jura secreta, gravada por Simone e teve outra composição, sobre letra de Cecília Meireles, Retrato, incluída na trilha sonora da novela Casarão, também na Rede Globo. Outros sucessos da dupla incluem Primeiro jornal, gravado por Elis Regina e Vida de artista, gravado por Gal Costa. Em seguida, gravou os LPs Sueli Costa, 1977, e Vida de artista, 1978, ambos pela Odeon; e, pela EMI, Louça fina, 1980, e Íntimo, 1984.
Em 1997, pela primeira vez, se apresentou com Abel Silva, no Teatro Estação Beira-Mar, no Rio de Janeiro, com o show Canção brasileira, comemorando mais de 20 anos de produção musical da dupla.
CORAÇÃO ATEU
(Sueli Costa)
O meu coração ateu quase acreditou
Na sua mão que não passou de um leve adeus
Breve pássaro pousado em minha mão
Bateu asas e voou
Meu coração por certo tempo passeou
Na madrugada procurando um jardim
Flor amarela, flor de uma longa espera
Logo meu coração ateu
Se falo em mim e não em ti
É que nesse momento
Já me despedi
Meu coração ateu
Não chora e não lembra
Parte e vai-se embora
O MAR (DORIVAL CAYMMI)
O mar
(Dorival Caymmi)
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
O mar... pescador quando sai
Nunca sabe se volta, nem sabe se fica
Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos
Nas ondas do mar
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito
Pedro vivia da pesca
Saia no barco
Seis horas da tarde
Só vinha na hora do sol raiá
Todos gostavam de Pedro
E mais do que todas
Rosinha de Chica
A mais bonitinha
E mais bem feitinha
De todas as mocinha lá do arraiá
Pedro saiu no seu barco
Seis horas da tarde
Passou toda a noite
Não veio na hora do sol raiá
Deram com o corpo de Pedro
Jogado na praia
Roído de peixe
Sem barco sem nada
Num canto bem longe lá do arraiá
Pobre Rosinha de Chica
Que era bonita
Agora parece
Que endoideceu
Vive na beira da praia
Olhando pras ondas
Andando rondando
Dizendo baixinho
Morreu, morreu, morreu, oh...
O mar quando quebra na praia
É bonito, é bonito...
quando diz: " O mar quando quebra na praia
é bonito, é bonito.................................."
SAUDADES DA BAHIA (DORIVAL VAYMMI)
Saudade da Bahia
(Dorival Caymmi)
Ai, ai que saudade eu tenho da Bahia
Ai, se eu escutasse o que mamãe dizia
"Bem, não vá deixar a sua mãe aflita
A gente faz o que o coração dita
Mas esse mundo é feito de maldade e ilusão"
Ai, se eu escutasse hoje não sofria
Ai, esta saudade dentro do meu peito
Ai, se ter saudade é ter algum defeito
Eu pelo menos, mereço o direito
De ter alguém com quem eu possa me confessar
Ponha-se no meu lugar
E veja como sofre um homem infeliz
Que teve que desabafar
Dizendo a todo mundo o que ninguém diz
Vejam que situação
E vejam como sofre um pobre coração
Pobre de quem acretida
Na glória e no dinheiro para ser feliz
Não há nada igual à Terra da gente, a casa da gente,
a família da gente, o cheiro do mar que Caymmi
adora, a rede para descansar e ver a natureza.
Tudo isso Caymmi mostra nesta letra simples
que o dinheiro não compra. Ele está certo pois
quando estamos em outro País, o melhor da
viagem é a volta................
DORIVAL CAYMMI
|
Dorival Caymmi |
Dorival Caymmi
Dorival Caymmi |
'Eu sou assim'
Fernando Rabelo – 2001 |
Caymmi e Dona Stella, que já foi cantora na Rádio Nacional, onde conheceu o compositor |
Dorival Caymmi - Coqueiro de Itapoã
Coqueiro de Itapoã, coqueiro
Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã me deixa
Oh vento que faz cantiga nas folhas
No alto dos coqueirais
Oh vento que ondula as águas
Eu nunca tive saudade igual
Me traga boas notícias daquela terra toda manhã
E joga uma flor no colo de uma morena de Itapoã
Coqueiro de Itapoã, coqueiro
Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã me deixa
Dorival Caymmi
Biografia |
Compositor baiano responsável em grande parte pela imagem que a Bahia tem hoje em dia, seu estilo inimitável de compor e cantar influenciou várias gerações de músicos brasileiros. Em Salvador teve vários trabalhos antes de tentar a sorte como cantor de rádio, e como compositor ganhou um concurso de músicas de carnaval em 1936. Dois anos mais tarde foi para o Rio de Janeiro com o objetivo de realizar o curso preparatório de Direito e talvez arranjar um emprego como jornalista, profissão que já havia exercido em Salvador. Mas, incentivado pelos amigos, muda de idéia e resolve enveredar para a música. Primeiro, por obra do acaso, tem sua música "O Que É Que a Baiana Tem" incluída no filme "Banana da Terra", estrelado por Carmen Miranda. Em seguida sua música "O Mar" foi colocada em um espetáculo promovido pela então primeira-dama Darcy Vargas. Daí em diante seu prestígio foi se ampliando. Passou a atuar na Rádio Nacional, onde conheceu a cantora Stella Maris, com quem se casou em 1940 e permanece casado até hoje. Seus filhos Dori, Danilo e Nana também são músicos. As canções que celebrizaram Caymmi versam na maioria das vezes sobre temas praieiros ou sobre a Bahia e as belezas da terra, o que colaborou para fixar, de certa forma, uma imagem do Brasil para o exterior e para os próprios brasileiros. Algumas das mais marcantes são "A Lenda do Abaeté", "Promessa de Pescador", "É Doce Morrer no Mar", "Marina", "Não Tem Solução", "João Valentão", "Maracangalha", "Saudade de Itapoã", "Doralice", "Samba da Minha Terra", "Lá Vem a Baiana", "Suíte dos Pescadores", "Sábado em Copacabana", "Nem Eu", "Nunca Mais", "Saudades da Bahia", "Dora", "Oração pra Mãe Menininha", "Rosa Morena", "Eu Não Tenho Onde Morar", "Promessa de Pescador", "Das Rosas". Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas. A editora Lumiar lançou em 1994 o songbook com suas obras, acompanhado por três CDs. |
Dorival Caymmi - Eu Não Tenho Onde Morar
Dorival Caymmi
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
eu nasci pequenininho
como todo mundo nasceu
todo mundo mora direito
quem mora torto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
vivo na beira da praia
com a sorte que deus me deu
maria mora com as outras
quem paga o quarto sou eu
eu não tenho onde morar
é por isso que eu moro na areia
Desencanto
(Francis Hime e Manuel Bandeira)
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca
- Eu faço versos como quem morre
Versos escritos n’água
(Dori Caymmi e Manuel Bandeira)
Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.
Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...
Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.
Portugal, meu avozinho
(Moraes Moreira e Manuel Bandeira)
Como foi que temperaste,
Portugal, meu avozinho,
Esse gosto misturado
De saudade e de carinho?
Esse gosto misturado
De pele branca e trigueira
- Gosto de África e de Europa,
Que é o da gente brasileira?
Gosto de samba e de fado,
Portugal, meu avozinho,
Ai Portugal que ensinaste
Ao Brasil o teu carinho!
Tu de um lado, e do outro lado
Nós... No meio o mar profundo...
Mas, por mais fundo que seja,
Somos os dois de um só mundo
Grande mundo de ternura,
Feito de três continentes
Ai, mundo de Portugal,
Gente mãe de tantas gentes!
Ai Portugal de Camões,
Do bom trigo e do bom vinho
Que nos deste, ai avozinho
Esse gosto misturado,
Que é saudade e que é carinho
ELAS FIZERAM A DIFERENÇA EM 2006
OLÍVIA HIME entre outros fizerem a
diferença em 2006. Olívia Hime e Kati
de Almeida Braga, criaram uma grava-
dora, há 6 anos, com foco na música bra-
sileira, a Biscoito Fino e receberam o prê-
mio de Jõao Roberto Marinho, vice-presi-
dente editorial das Organizações Globo, e
Cora Ronái, editora do Informática etc.
" Sem dúvida, é um prêmio para a música
popular brasileira, disse Olívia ".
VAI PASSAR
Vai passar | ||
SEM MAIS ADEUS
Vim, cheio de saudade | ||
FRANCIS HIME, OLIVIA HIME E KATI DE ALMEIDA BRAGA
Biscoito Fino é uma das companhias brasileiras de maior projeção internacional, com um catálogo de maiss de 150 títulos, e todos eles de uma qualidade artística e técnica assombrosa.
Random Records SRL distribue na Argentina os discos de Biscoito fino alguns dos discos do catálogo a seguir:
RR 785 Bethania Maria Brasileirinho CD
RR 771 Bethania Maria Maricotinha Ao Vivo (2cds)
CD
RR 803 Francis Hime Album Musical CD
RR 777 Humberto Teixeira O doutor do baiao CD
RR 786 Jobim Sinfónico CD
RR 799 Opera do Malandro de Chico Buarque Ao vivo
CD
RR 789 Souza Luciana Brazilian duos CD
Olivia Hime
En DVD
RR 601 Bethania Maria Brasileirinho Ao Vivo
DVD
RR 600 Jobim Sinfónico DVD
RR 602 Caetano; Bethania; Gal y Gil (Outros)
Doces Barbaros DVD
Y de próxima edición:
RR 806 Olivia Hime Mar de Algodao CD
RR 809 Bethania Maria Que Falta Você me Faz
CD
RR 807 Miúcha Canta Vinicius & Vinicius CD
RR 810 BR6 Brasil a Capella CD
RR Luciana Souza Norte e Sul CD
BIOGRAFIA ( Francis Hime )
Francis Hime (Francis Victor Walter Hime) é compositor, pianista, maestro, arranjador e cantor; nasceu no Rio de Janeiro em 31/08/1939 tendo iniciado seus estudos de piano aos 6 anos de idade e de 1955 a 1959 estudou em Lausanne na Suiça. Em 1962 passou a frequentar a casa de Vinícius de Moraes em Petrópolis juntamente com Carlos Lyra, Baden Pawell, Edu Lobo, Dori Caymmi, Wanda Sá e Marcos Valle e é dessa époce sua primeira parceria com Vinícius, "Sem mais adeus" gravada por Wanda Sá. Em 1969 formou-se em engenharia, casou-se com a cantora Olívia Hime e continuou seus estudos musicais nos Estados Unidos por 4 anos; participou ativamente de inúmeros Festivais de Música Popular sendo autor mais de cem composições solo e com os melhores parceiros como Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Toquinho, Dias Gomes, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Paulinho da Viola, Ruy Guerra, Paulo Cesar Pinheiro, Ivan Lins, Victor Martins, Cacaso, Capinan e outros. Suas músicas de maior sucesso são: "Vai passar", "Atrás da porta", "Luíza", "Trocando em miúdos" todas com Chico Buarque.
Segundo definição do musicólogo Ricardo Cravo Albin, Francis Hime pertence à realeza musical do Brasil, sendo da mesma linhagem de Tom Jobim, Carlos Lyra, Cartola, Chico Buarque e alguns poucos.
FRANCIS HIME
E se o oceano incendiar |
ATÉ PENSEI (CHICO BUARUE)
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caia, toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade morava tão vizinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha
Junto a mim morava a minha amada
Com olhos claros como o dia
Lá o meu olhar vivia
De sonho e fantasia
E a dona dos olhos nem via
Do lado de lá tanta ventura
E eu a esperar pela ternura
Que a enganar nunca me vinha
Eu andava pobre, tão pobre de carinho
Que, de tolo, até pensei que fosses minha
(Int.)
Toda a dor da vida me ensinou essa modinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha...
Junto à minha rua havia um bosque
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caia, toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade morava tão vizinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha
Junto a mim morava a minha amada
Com olhos claros como o dia
Lá o meu olhar vivia
De sonho e fantasia
E a dona dos olhos nem via
Do lado de lá tanta ventura
E eu a esperar pela ternura
Que a enganar nunca me vinha
Eu andava pobre, tão pobre de carinho
Que, de tolo, até pensei que fosses minha
(Int.)
Toda a dor da vida me ensinou essa modinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha...
Chico Buarque - Francis Hime
Quando olhaste bem nos olhos meu
E o teu olhar era de adeus, juro não acreditei
Eu te estranhei, me debrucei
Sobre o teu corpo e duvidei
E me arrastei, e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
Nos teus pelos, teu pijama
Nos teus pés, ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho
Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que ainda sou tua
Só pra provar que ainda sou tua