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sábado, 26 de julho de 2008
Palavras // Maria Bethãnia
Letras de Músicas | Letra de palavras
Maria Bethânia - Palavras
Não tente me enganar
Vejo em seu olhar que já não existe
Aquele mesmo amor que nunca esperou
Acabar tão triste.
Não tente me dizer palavras que eu
Já não acredito
Eu posso compreender o que restou de um amor
Que foi tão bonito.
Eu fiz daquele amor o meu sonho maior
Minha razão de tudo
Foi pouco o que restou
De tanto que existiu
Recordações e nada mais.
Não, não vá me dizer palavras que venham
Me fazer chorar depois
Eu sei que vou viver
Por muito tempo ainda
Das lembranças de nós dois.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Maria Bethânia - Vida
Letras de Músicas | Letra de vida
Maria Bethânia - Vida
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Deixei a fatia
Mais doce da vida
Na casa dos homens
De vida vadia
Mas, vida, ali
Quem sabe, eu fui feliz (2x)
Luz, quero ser luz
Sei que além das cortinas
São palcos azuis
E infinitas cortinas
Com palcos atrás
Arranca, vida
Estufa, veia
E pulsa, pulsa, pulsa
Pulsa, pulsa mais
Mais, quero mais
Nem que todos os barcos
Recolham o cais
Que os faróis da costeira
Me lancem sinais
Arranca, vida
Estufa, vida
Me leva, leva longe
Longe, leva mais
Vida, minha vida
Olha o que é que eu fiz
Toquei na ferida
Nos nervos, nos fios
Nos olhos dos homens
De vidas sombrias
Mas, vida, ali
Eu sei, eu fui feliz
Maria Bethânia - Grão de mar
Letras de Músicas | Letra de grao-de-mar
Maria Bethânia - Grão de Mar
Lá no meu sertão plantei
Sementes de mar
Grãos de navegar
Partir
So de imaginar, eu vi
Água de aguardar
Onda a me levar
E eu quase fui feliz
Mas nos longes onde andei
Nada de achar
Mar que semeei, perdi
A flor do sertão caiu
Pedra de plantar
Rosa que não há
Não dá
Não dói, nem diz
E o mar ficou lá no sertão
E o meu sertão em nenhum lugar
Como o amor que eu nunca encontrei
Mas existe em mim
Mas nos longes onde andei
Nada de achar
Mar que semeei,perdi
A flor do sertão caiu
Pedra de plantar
Rosa que não há
Não dá
Não dói, nem diz
E o mar ficou lá no sertão
E o meu sertão em nenhum lugar
Como o amor que eu nunca encontrei
Mas existe em mim
BRUNA LOMBARDI // PARA QUE SEJAMOS NECESSÁRIOS
Transfere de ti para mim essa dorde
cabeça, esse desejo, essa violência.
Que careça em ti o meu excesso e
que me falte o que tu tens de sobra.
Que em mim perdure o que te morre cedo
e que te permaneça o que tenho perdido.
Que cresça, se desenvolva um teu sentido
que em mim desapareça.
Dá-me o que de possuir tu não te importase
eu multiplico o que te falta e em mim existe
para que nosso encaixe forme uma unidade -indivisível-que não se possa subtrair uma metade.
cabeça, esse desejo, essa violência.
Que careça em ti o meu excesso e
que me falte o que tu tens de sobra.
Que em mim perdure o que te morre cedo
e que te permaneça o que tenho perdido.
Que cresça, se desenvolva um teu sentido
que em mim desapareça.
Dá-me o que de possuir tu não te importase
eu multiplico o que te falta e em mim existe
para que nosso encaixe forme uma unidade -indivisível-que não se possa subtrair uma metade.
ALVARO CAMPOS // AO VOLANTE
Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem conseqüência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida…
Maieável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim!, eu próprio sou!
À esquerda o casebre - sim, o casebre - à beira da estrada
À direita o campo aberto, com a lua ao longe.
O automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade,
É agora uma coisa onde estou fechado
Que só posso conduzir se nele estiver fechado,
Que só domino se me incluir nele, se ele me incluir a mim.
À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto.
A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha.
Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará:
Aquele é que é feliz.
Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima
Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real.
Talvez à rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha
No pavimento térreo,
Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga,
E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi.
Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa?
Eu, guiador do automóvel emprestado, ou o automóvel emprestado que eu guio?
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, súbido, violento, inconcebível,
Acelero…
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exato que a vida.
Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim…
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem nexo, sem conseqüência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida…
Maieável aos meus movimentos subconscientes do volante,
Galga sob mim comigo o automóvel que me emprestaram.
Sorrio do símbolo, ao pensar nele, e ao virar à direita.
Em quantas coisas que me emprestaram eu sigo no mundo
Quantas coisas que me emprestaram guio como minhas!
Quanto me emprestaram, ai de mim!, eu próprio sou!
À esquerda o casebre - sim, o casebre - à beira da estrada
À direita o campo aberto, com a lua ao longe.
O automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade,
É agora uma coisa onde estou fechado
Que só posso conduzir se nele estiver fechado,
Que só domino se me incluir nele, se ele me incluir a mim.
À esquerda lá para trás o casebre modesto, mais que modesto.
A vida ali deve ser feliz, só porque não é a minha.
Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará:
Aquele é que é feliz.
Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está em cima
Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada real.
Talvez à rapariga que olhou, ouvindo o motor, pela janela da cozinha
No pavimento térreo,
Sou qualquer coisa do príncipe de todo o coração de rapariga,
E ela me olhará de esguelha, pelos vidros, até à curva em que me perdi.
Deixarei sonhos atrás de mim, ou é o automóvel que os deixa?
Eu, guiador do automóvel emprestado, ou o automóvel emprestado que eu guio?
Na estrada de Sintra ao luar, na tristeza, ante os campos e a noite,
Guiando o Chevrolet emprestado desconsoladamente,
Perco-me na estrada futura, sumo-me na distância que alcanço,
E, num desejo terrível, súbido, violento, inconcebível,
Acelero…
Mas o meu coração ficou no monte de pedras, de que me desviei ao vê-lo sem vê-lo,
À porta do casebre,
O meu coração vazio,
O meu coração insatisfeito,
O meu coração mais humano do que eu, mais exato que a vida.
Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao luar, ao votante,
Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim…
Time...
I've been passing time
watching trains go by
All of my life...
Lying on the sand,
watching seabirds fly
Wishing there would be
Someone waiting home for me...
Something's telling me
it might be you
It's telling me it
might be you...
All of my life...
Looking back as lovers
go walking past...
All of my life
Wondering how they met
and what makes it last
If I found the place
Would I recognize the face?
Something's telling me
it might be you
Yeah, it's telling me
it might be you
So many quiet walks to take
So many dreams to wake
And we've so much love to make
I think we're gonna
need some time
Maybe all we need is time...
And it's telling me
it might be you
All of my life...
I've been saving love songs
and lullabies
And there's so much more
No one's ever heard before...
Something's telling me
it might be you
Yeah, it's telling me
it must be you
And I'm feeling it'll just be you
All of my life...
It's you..
It's you...
I've been waiting for
all of my life...
Maybe it's you...
Maybe it's you...
I've been waiting
for all of my life...
Maybe it's you...
Maybe it's you...
I've been waiting
for all of my life...
Tradução
Tempo...
Eu tenho passado o tempo
observando os trens partindo,
Por toda minha vida....
Deitado na areia,
observando aves marinhas voarem,
Desejando que houvesse
Alguém esperando em casa por mim
Algo está me dizendo
que poderia ser você
Está me dizendo que
poderia ser você
Por toda minha vida...
Olhando para trás enquanto namorados
vão caminhando,
Por toda minha vida...
Imaginando como eles se encontraram
e o que faz isso durar...
Se eu encontrasse esse lugar,
Eu reconheceria o seu rosto?
Algo está me dizendo
que poderia ser você...
Sim, está me dizendo
que poderia ser você...
Tantos passeios quietos para andar
Tantos sonhos para despertar
E nós temos tanto amor para fazer...
Eu acho que vamos
precisar de algum tempo,
Talvez tudo que precisamos seja tempo...
E está me dizendo que
poderia ser você,
Por toda minha vida...
Eu tenho economizado canções de amor
e de ninar
E existe tanta coisa
Ninguém jamais ouviu antes...
Algo está me dizendo
que poderia ser você,
Sim, está me dizendo
que deve ser você..
E estou sentindo que será apenas você,
Por toda minha vida...
É você,
É você,
Que tenho aguardado
por toda minha vida...
Talvez seja você,
Talvez seja você
Que tenho aguardado
por toda minha vida...
Talvez seja você,
Talvez seja você,
Que tenho aguardado,
por toda minha vida...
I've been passing time
watching trains go by
All of my life...
Lying on the sand,
watching seabirds fly
Wishing there would be
Someone waiting home for me...
Something's telling me
it might be you
It's telling me it
might be you...
All of my life...
Looking back as lovers
go walking past...
All of my life
Wondering how they met
and what makes it last
If I found the place
Would I recognize the face?
Something's telling me
it might be you
Yeah, it's telling me
it might be you
So many quiet walks to take
So many dreams to wake
And we've so much love to make
I think we're gonna
need some time
Maybe all we need is time...
And it's telling me
it might be you
All of my life...
I've been saving love songs
and lullabies
And there's so much more
No one's ever heard before...
Something's telling me
it might be you
Yeah, it's telling me
it must be you
And I'm feeling it'll just be you
All of my life...
It's you..
It's you...
I've been waiting for
all of my life...
Maybe it's you...
Maybe it's you...
I've been waiting
for all of my life...
Maybe it's you...
Maybe it's you...
I've been waiting
for all of my life...
Tradução
Tempo...
Eu tenho passado o tempo
observando os trens partindo,
Por toda minha vida....
Deitado na areia,
observando aves marinhas voarem,
Desejando que houvesse
Alguém esperando em casa por mim
Algo está me dizendo
que poderia ser você
Está me dizendo que
poderia ser você
Por toda minha vida...
Olhando para trás enquanto namorados
vão caminhando,
Por toda minha vida...
Imaginando como eles se encontraram
e o que faz isso durar...
Se eu encontrasse esse lugar,
Eu reconheceria o seu rosto?
Algo está me dizendo
que poderia ser você...
Sim, está me dizendo
que poderia ser você...
Tantos passeios quietos para andar
Tantos sonhos para despertar
E nós temos tanto amor para fazer...
Eu acho que vamos
precisar de algum tempo,
Talvez tudo que precisamos seja tempo...
E está me dizendo que
poderia ser você,
Por toda minha vida...
Eu tenho economizado canções de amor
e de ninar
E existe tanta coisa
Ninguém jamais ouviu antes...
Algo está me dizendo
que poderia ser você,
Sim, está me dizendo
que deve ser você..
E estou sentindo que será apenas você,
Por toda minha vida...
É você,
É você,
Que tenho aguardado
por toda minha vida...
Talvez seja você,
Talvez seja você
Que tenho aguardado
por toda minha vida...
Talvez seja você,
Talvez seja você,
Que tenho aguardado,
por toda minha vida...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
GRIMALDO DE CARVALHO / PINGOS D'AGUA
Título: Pingos D´Água
Autor: Grimaldo Carvalho
Editora: Atheneu
Gênero: Literatura Adulta
Sinopse: Pindo d´água é a gota de orvalho que refresca e esmalta a verde folhagem reverberando sob o sol nascente; que engalana os prateados fios de uma teia de aranha; que refrigera uma fronte escaldante de febre..
Páginas: 122
Maria Bethânia: "Motriz" (Caetano Veloso)
Letras de Músicas | Letra de motriz
Maria Bethânia - Motriz
E, entre os dois, a idéia de um sinal
Traçado em luz.
Em tudo a voz de minha mãe...
E a minha voz dela...
E a tarde dói...
Que tarde que atravessa o corredor!
Que paz!
Que luz se(que) faz!
Que voz... que dor...
Que doce amargo cada vez que o vento traz
A nossa voz que chama,
Verde do canavial,
Verde do canavial.
Canavial.
E nós mãe:
Candeias, motriz!
Aquili que eu não fiz e tanto quis
É tudo o que eu não sei
Mas a voz diz
E que me faz,
E traz, capaz de ser feliz
Pelo Céu, pela terra
A tarde igual
Pelo sinal, pelo sinal
Nós mãe
E a penha - Matriz!
Motriz...
Motriz...
Maria Bethânia - Amor de Índio
Letras de Músicas | Letra de amor-de-iacute;ndio
Maria Bethânia - Amor de Índio
Tudo que move é sagrado
e remove as montanhas
com todo o cuidado, meu amor.
Enquanto a chama arder
todo dia te ver passar
tudo viver a teu lado
com arco da promessa
do azul pintado, pra durar.
Abelha fazendo o mel
vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
de sentir seu calor
e ser todo
Todo dia é de viver
para ser o que for
e ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
e o fruto do trabalho
é mais que sagrado, meu amor.
A massa que faz o pão
vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
e alimenta de horizontes
o tempo acordado, de viver.
No inverno te proteger, no verão sair pra pescar
no outono te conheçer, primavera poder gostar
no estio me derreter
pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
de sentir seu calor e ser tudo.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
COMER NA MÃO // CHICO CÉSAR
Comer na mão
(chico césar)
você vai comer na minha mão
e só vai passar fome se quiser
por que é que eu lhe ofereço o coração
e você fica pegando no meu pé?
você vai comer na minha mão
se lambuzar e lamber o prato
você vai comer sim
para provar em mim
o que é amor de fato
cê não tá vendo que é tempo perdido
todo esse moído
essa pagação
passarim preso vive de olho comprido
canta tão doído
pois não pode avoar não
o ser humano tem a mesma natureza
vê tanta beleza
e abre o coração
a regra diz pra comer na mesa
mas gostoso com certeza
é comer na mão
chico césar - a primeira vista
quando não tinha nada, eu quis
quando tudo era ausência, esperei
quando tive frio, tremi
quando tive coragem, liguei
quando chegou carta, abri
quando ouvi prince, dancei
quando o olho brilhou, entendi
quando criei asas, voei
quando me chamou, eu vim
quando dei por mim, tava aqui
quando lhe achei, me perdi
quando vi você, me apaixonei
quando não tinha nada, eu quis
quando tudo era ausência, esperei
quando tive frio, tremi
quando tive coragem, liguei
quando chegou carta, abri
quando ouvi salif keita, dancei
quando o olho brilhou, entendi
quando criei asas, voei
quando me chamou, eu vim
quando dei por mim, tava aqui
quando lhe perdi, me achei
quando vi você, me apaixonei.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
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