quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Lygia Fagundes Telles

Lygia Fagundes Telles


(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando
sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi
a semente: assim  queria escrever, indo ao âmago do âmago
até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".

(Verde lagarto amarelo)

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