segunda-feira, 9 de julho de 2007

ÁGUA / PAULO MENDES CORREA



Água

Líquido precioso,
De inestimável valor,
Transparente, delicioso,
Sem um mínimo ardor.

Suave, macia, sem cheiro,
Matando a sede
Do viajante passageiro.

Água de cachoeira
Mergulhando no rio,
Escorrendo faceira
Por todo caminho.

Água de fonte
Que desce tranqüila
E chega brilhante,
Límpida, radiante.

Água de chuva bendita,
Caída das nuvens carregadas,
Deixando as matas, florestas,
Tudo em festa,
Após longa estiada.

Água de poço artesanal
Guardada pela Mãe Natureza,
Deixando o nordestino do sertão
Perplexo com sua beleza.

Protejamos a Natureza
Com seus rios, lagos e fontes.
E, além dos horizontes,
Os mares com certeza.


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