quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Yamandú Costa / Biografia

Yamandú Costa

24/1/1980

Biografia
Nasceu na cidade gaúcha de Passo Fundo. Filho da cantora Clari Marson e do trompetista e violonista Algacir Costa, líder do grupo Os Fronteiriços, Yamandú cresceu em meio à música. Aos quatro anos, quando sua família apresentava-se num bar em Porto Alegre, seu pai chamou o garoto ao palco para cantar. Aos sete, Yamandú - que em tupi-guarani significa "precursor das águas" - começa a aprender os primeiros acordes no violão.

Após dois anos, quando apresentava-se com um primo num bar de Maceió (AL), Yamandú descobriu aquilo que iria tornar-se a base de sua música: o improviso. Seu primo ao "abandoná-lo" no palco, enquanto tocavam Marina de Dorival Caymmi, provocou nervosismo no menino que, por não saber a musica direito, começou a improvisar.

Sob protestos dos pais, Yamandú largou de vez os estudos e passou a se dedicar integralmente ao violão, exigência imposta por seu pai. A partir daí começou a estudar teoria com o próprio pai e, na noite boêmia, aprendeu a tirar músicas de ouvido. Suas maiores influências são Tom Jobim, Astor Piazzolla, Radamés Gnattali, o violonista argentino Lúcio Yanel, o som regional gaúcho e canções tradicionais latino-americanas.

Em 2001, venceu o 4º Prêmio Visa de MPB. Em sua apresentação no Free Jaz, no mesmo ano, arrancou múltiplos aplausos da platéia, mostrando com energia seu estílo e presença de palco. Ainda naquele ano, lança “Yamandú”, seu primeiro trabalho, produzido por Maurício Carrilho.

O segundo álbum, “Yamandú Ao Vivo”, saiu pela ABGI, em 2003. No ano seguinte, o violinista se juntou a Paulo Moura, o mestre do clarinete e do saxofone, no disco “El negro del blanco”. No álbum, recebido com elogios pela crítica, o choro, o samba e o frevo estão lado a lado com o tango, a milonga e a habanera, em uma aberta homenagem aos estilos hermanos.

Como prova de reconhecimento, o instrumentista recebeu o Prêmio Tim de Melhor Solista, em 2004. O trabalho mais recente de Yamandú foi um DVD lançado pela Biscoito Fino, em 2005. A apresentação, gravada ao vivo no Sesc Pompéia, em São Paulo, mostra todo talento do jovem instrumentista em 15 interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.

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