| |
AO POETA, POETINHA VINICIUS Nem ais, eu, posso dizer mais Quanto mais dizer Vinicius Quantos vícios na arte de viver? Quanta arte no vício de sentir? Quanto sentir na arte do vício? Só posso ser o sítio de ouvir A arte do encanto Que descubro no seu canto Que sinto no seu sentir Quanta vida terá ficado por viver? Quanto verso virgem por escrever? Quanta mulher ficou por descrever? Quanta canção não escrita por saber? Nem ais, eu posso mais dizer Quanto mais dizer Vinicius Quanta bossa no samba do poeta? Quanta raça vai da branca à preta? Quantas rimas na rima do poema? Quantas garotas, há ainda em Ipanema? Brancas de todas as cores Pretas de todas as dores Lindas de todos os amores Feias de todos os sabores Quanto me falta ainda descobrir? Quanto me falta ainda por sentir? Quanto Saravah distribuir? Na vida toda que está por vir? Ah! Meu poeta, poetinha A tua vida toda não foi minha Camarada no caminho que caminha Eu não sou mancha, nem sequer manchinha Apenas aprendiz de poesia Sinto em cada tua melodia A arte maior de cada dia O amor que apenas tu podia Que posso eu dizer mais? Nem ais… Vinicius foi em si, tudo o que eu queria!
|
MÚSICAS, POESIAS, BIOGRAFIAS. INTÉRPRETES, CANTORES, COMPOSITORES. Notícias sobre , shows, CDS, DVDS, etc.